segunda-feira, 14 de julho de 2008

DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA AO ARTE/EDUCADOR

Fonte da imagem: http://populo.weblog.com.pt/arquivo/2005/10/ensino_a_parte_1
Evoluímos bastante do conceito do Professor de Educação Artística para o Arte/Educador.

O modelo do Professor de Educação Artística, que predominou na época da ditadura militar, voltava-se para o profissional polivalente, ou seja, aquele que deveria explorar todas as artes simultaneamente, situação esta que, fatalmente, poderia ocasionar (e, de fato, ocasionava) um aprendizado deficitário.

Dava-se, pois, maior ênfase no processo em detrimento do resultado. Com efeito, a polivalência prevalecia focada na auto-expressividade do alunado, fato este que ensejava uma conseqüente escassez na ampliação dos horizontes dos estudantes. Era visível, nesse espeque, a ausência da ênfase na criticidade dos alunos, tolhendo, destarte, a inteireza do desenvolvimento pedagógico necessário em todo procedimento de aprendizado.

Hodiernamente, ao revés, dá-se ênfase na interdisciplinariedade. É a premissa do Arte/Educador.

Trabalha-se, portanto, com a informação artística advindas de profissionais específicos de cada ramo da arte, enfatizando, insofismavelmente, a criticidade dos estudantes, oportunidade em que são trazidas, aos mesmos, diversas informações para que seus horizontes sejam, deveras, ampliados. Uma imperiosa evolução pedagógica, indene de dúvidas.

Carlos Nazareno Pereira de Oliveira


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