
O movimento Educação pela Arte foi defendido, principalmente, por Herbert Read e Viktor Lowenfeld. Para Lowenfeld, a criança deveria conhecer os artistas, para, a partir daí, formar um senso estético e crítico. Ele criticava a utilização de desenhos pré-feitos no sistema educacional, pois afirmava o desenho infantil era puro e inocente, importando mais o processo de produção do que o produto final. Via a arte como válvula de escape com certa função terapêutica.
Herbert Read defendia a idéia de que, para incentivar a produção do aluno, o professor deveria ser “um vigia paciente e amoroso”, compreensivo e atencioso à personalidade dos alunos. Ele acreditava que a arte era expressão do sentimento de cada um.
"Estou seguro de que o que está errado no nosso sistema educativo é precisamente o nosso hábito de estabelecer territórios separados e fronteiras invioláveis; e o sistema que proponho (...) tem por único objectivo a integração de todas as faculdades biologicamente úteis numa única actividade orgânica. Afinal não faço distinção entre ciência e arte, excepto no que respeita aos métodos, e julgo que a oposição criada entre elas no passado se deveu a uma visão limitada de ambas as actividades. A arte é a representação, a ciência a explicação - da mesma realidade."
Herbert Read, "A educação pela arte"
Thaís Behar
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