segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Dicas para pesquisa nas escolas

Olá pessoal,

Atendendo ao pedido do professor Erinaldo, escrevo para dar algumas dicas úteis na visitas às escolas, pois tanto na vida acadêmica, quanto na profissional, esse tipo de trabalho pode ser algo corriqueiro.
O primeiro passo é ir ao local onde se deseja pesquisar e fazer um primeiro contato. Devemos nos identificar (instituição de onde viemos: estudantes da UFPB, Curso de Artes Visuais), para deixar claro que se trata de um trabalho sério, pois o nome da universidade tem peso perante as instituições. Em seguida, devemos explicar o objetivo da visita (trabalho para disciplina “tal”), e qual material buscamos (se fotografias, livros, etc).
Algumas vezes, é possível constatar se há material a ser pesquisado ou não em apenas uma visita. Outras vezes, é necessário várias idas e vindas, o que acaba por criar vínculos com a instituição e seus funcionários. Por isso, é fundamental termos sempre muita simpatia, seriedade e andarmos munidos com um arsenal de guerra: câmera digital, gravador, notebook, lápis, papel ou simplesmente um celular multifunções (cuidado com os assaltos!).
Antes de tudo, devo informar que em grande parte das vezes encontraremos funcionários pouco interessados em ajudar, e até mesmo desinformados. Nesse caso, cabe insistir com delicadeza. Pergunte por um funcionário antigo que possa ter trabalhado com o tema a ser pesquisado, ou mesmo que possa dar pistas. Muitas vezes, o material existe, e está apenas esquecido no lugar menos provável. No caso da nossa pesquisa nas escolas, podemos perguntar por um professor antigo da disciplina, ou mesmo de outras disciplinas, pelo coordenador do colégio, ou mesmo diretor (nesse caso, é possível ser necessário marcar hora), pela biblioteca ou arquivo da escola. Não se esqueçam de olhar na internet se a escola tem site com histórico e ou outras informações.
Devo lembrar que possivelmente em alguns casos, a escola libere o material sem restrições, e em outros, que a escola peça um ofício da universidade, apenas questão burocrática.
Eu mesma, nas minhas andanças, já obtive autorização para ter acesso a arquivos restritos, apenas apresentando solicitação oficial da universidade. Não se envergonhem ou tenham medo de pesquisar, pois não é feio tentar remontar o nosso passado. Abraços!

Darlene

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