terça-feira, 22 de julho de 2008

Preceitos defendidos por Viktor Lowenfeld


Valorizava-se o processo da criança, enquanto pensamentos, percepções e reações ao ambiente. Partindo dessa premissa, buscava-se, portanto, a formação de sujeitos com imaginação criadora, explorando a capacidade das crianças.

A arte era vista como válvula de escape de tensões emocionais reprimidas, com a finalidade, pois, de exercer funções terapêuticas.

Restaram criticados os livros para colorir e, de igual sorte, as folhas mimeografadas.

Atentemos, a seguir, a algumas informações de 02 (dois) livros do mencionado autor, de acordo com dados colhidos no site www.submarino.com.br.

Em seu livro “A Criança e Sua Arte” (R$ 52,00 – cinqüenta e dois reais), Viktor Lowenfeld e W. L. Britain buscam desarraigar a “classe de desenho e de criação artística” tradicional e nela introduzir um clima de estímulo à espontaneidade.

Já na obra “Desenvolvimento da Capacidade Criadora” (não disponível para venda no momento no site pesquisado), Viktor Lowenfeld e W. L. Britain destinaram o enfoque, notadamente, para os pais. Contudo, será útil para qualquer pessoa que esteja em contato direto com as crianças e deseje incentivar seu desenvolvimento intelectual por meio da expressão criadora. Analisa o papel dos pais na promoção da criatividade das crianças no lar. Explica como os pais podem ajudar os filhos para que estes consigam superar suas dificuldades. Fornece informações aos pais a respeito das conexões existentes entre a arte da criança e o desenvolvimento de sua personalidade. Trata dos objetos adequados, do espaço e das facilidades que devemos oferecer para a arte dos nossos filhos. A matéria básica do livro é construída, realmente, pelas respostas dadas às perguntas dos pais, colecionadas num período de seis anos em que fiz conferencias, da costa do Atlântico à do Pacifico, nos Estados Unidos. Estas respostas, apresentadas em seqüência lógica, estão baseadas nas últimas pesquisas utilizáveis, nas experiências do ensino e num grande número de observações. As respostas referem-se às crianças de nível médio, sendo que não fora feita nenhuma tentativa para utilizar a arte como terapia para casos anormais ou como substituta para qualquer orientação clínica.


Carlos Nazareno Pereira de Oliveira

Nenhum comentário: