Educação pela arte foi um movimento que teve início na Alemanha, durante a Segunda Guerra. Herbert Read e Viktor Lowenfeld são os dois principais adeptos desse movimeto. Read, mais romântico, resgata o pensamento platônico. Acreditava que a Arte era uma manifestação do sentimento, uma materialização da expressão intuitiva de cada ser. Por esse motivo a relação entre aluno e professor era uma relação informal e de muito afeto. Para ele, o bom professor era "...um vigia paciente e amoroso." A educação se daria pela paz! Para Read era necessário "Estabelecer um realcionamento pessoal com o aluno, baseado em amor e compreensão pela personalidade singular que foi confiada aos seus cuidados. Tal professor não tentará impor ao launo concepções arbitrárias de 'bom' e 'mal' que a criança não está apta a sentir e compreender ( e que, portanto levam a um estado de tensão ou discordância que é uma origem de neuroses.)".
Lowenfeld foi um dos autores mais lidos na década de 70, o que acabou criando a Lowenfeldmania. Para ele a Arte era uma " válvula de escape de tensões emocionais reprimidas, exercendo ação terapêutica e preventiva às afliçoes do espírito." Acreditava que a produção infantil era dotada de pureza e por isso a elevava a um status superior, sendo o processo de produção mais importante do que o resultado final. Criticava o uso de desenhos pré-feitos que eram fornecidos às crianças ( ainda hoje são!). A criança deveria entrar em contato com artistas e obras de arte para desenvolver seu próprio senso estético. A função do professor era criar esse contato com obras de arte e levá-los aos questionamentos para que eles próprios formulassem suas conclusões, claro , de maneira afetiva, cordial e recompensadora !
Karlene Braga
Imagens utópicas, imagens desejadas!
Há 11 anos
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