
Talvez para algumas pessoas o Professor de Educação Artística e o Arte-Educador sejam nomes diferentes aplicados ao mesmo profissional. Ou seja, nomes empregados para a pessoa que é habilitada a ensinar artes nas escolas. Sim, os dois trabalham com artes, mas a maneira como ensinam faz toda a diferença nos resultados, quer dizer, no processo de uma educação para as artes. Essa mudança no ensinar foi um processo de evolução.
O Professor de Educação Artística – Profissional muito conhecido pelos alunos e funcionários das escolas como aquele que organiza a decoração para as festas, que ensaia as músicas para a homenagem às mães, que prepara o teatro para a “feira de ciências”, que elabora as capas das provas... É o profissional mil e uma utilidades. Então, isso é ótimo! NÃO, ISSO É PÉSSIMO!
O professor de Educação Artística é considerado como o polivalente, mas essa versatilidade toda acaba sendo prejudicial para ele e para toda a comunidade escolar. Normalmente esse profissional trabalha a arte subordinada a outras atividades e não tem uma proposta educacional definida, apenas orienta para o fazer. Também considera a arte como um dom, o que acaba alimentando idéias castradoras na sala de aula (a existência dos habilidosos e os inatos).
O Arte-Educador – É o professor que não aceita a polivalência imposta à profissão, concepção tida por muitos. Ele defende, em suas ações pedagógicas, não a arte como sentimento (inspiração ou dom), mas como resultado de uma prática ligada à cognição (conhecimento, por sua vez, socializado). O resultado de seus trabalhos amplia o horizonte dos alunos, permitindo-os conhecer uma arte contextualizada.
O Arte-Educador é indicado, hoje, como o professor de Artes Visuais.
Postado por: Sandra Valéria
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