Escravo-pedagogo: os gregos chamavam de pedagogo e escravo que, além de levar a criança para a escola, era encarregado de supervisionar seus estudos. O termo vem de paidagogos, que significa "aquele que conduz criaça". Hoje empregamos para designar o educador.
A SOCIEDADE ATENIENSE
A Educação e a Formação Intelectual dos Eupátridas
A partir dos 7 anos, os meninos eupátridas começavam a frenquentar escolas particulares pagas - não havia escolas públicas em Atenas -, nas quais um pedagogo lhes ensinava a ler, a escrever e a contar. Depois do aprendizado básico, eles eram iniciados nos estudos de literatura e música.
As bases da instrução escolar eram as obras Ilíadas e Odisséia, de Homero, que reuniam a memória e a história da aristocracia guerreira grega e ocupam, até hoje, lugar de destaque na leitura mundial. Nas aulas de educação musical, os jovens atenienses do sexo masculino aprendiam a dançar, a cantar, e a tocar flauta e a lira. A partir dos 18 anos, eles passavam a participar ativamente da vida social, assumido os direitos e as responsabilidade do cidadão.
Todo o processo educacional - que incluía a prática da ginástica para obter o equilíbrio entre o físico e o espírito -, assim como o aprendizado militar, dirigia-se exclusivamente aos jovens do sexo masculino. Os atenienses não concebiam escolas para as meninas, pois entendiam que as mulheres, até se casarem, deviam viver junto das mães, com as quais aprendiam a desempenhar so afazeres domésticos.
Fonte: ASSIS SILVA, Francisco. Da Pedra e do Bronze à Cultura Greco-Romana
Ed. Moderna, São Paulo, 2001.
Por: Patrícia Rocha do N. Freitas
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